quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Resenha do conto "O enfermeiro"

O conto "O enfermeiro", de Machado de Assis, busca abordar sobre sentimentos comuns à todos os seres humanos: crueldade(por parte do coronel que deleitava-se com a dor e a humilhação dos outros), prestatividade e ao mesmo tempo angústia.

Este conto de Machado de Assis apresenta uma linguagem mais simples, o que ajuda para que todos os tipos de leitores compreendam a mensagem do mesmo.

A história-narrada em 1ª pessoa- só é divulgada quando o narrador-personagem tem seus dias de vida contados. Tudo começa quando Procópio, no ano de 1860, resolve trabalhar como enfermeiro do coronel Felisberto. Este era um velho muito rabugento e, como o próprio autor dizia, gostava muito de humilhar as pessoas.

No começo a convivência entre o enfermeiro e o coronel era das melhores possíveis, mas, com o passar do tempo Procópio conheceu a verdadeira personalidade de Felisberto. O enfermeiro suportou por muito tempo todos os tipos de humilhações e, por diversas vezes, ameaçava ir embora, mas sempre acabava voltando atrás. Entretanto, em um determinado dia, quando Procópio já estava decidido à ir embora, o coronel teve um ataque de loucura e começou a brigar com ele, e por fim, o enfermeiro acaba estrangulando o coronel.

O clímax ocorre quando o testamento de Felisberto é lido e nele é constatado que Procópio é o único herdeiro. A partir de então o desfecho acaba sendo a dúvida e angústia de Procópio: Deve aceitar a herança ou contar a verdade?

Então, este conto é uma obra excelente por não apresentar uma linguagem rebuscada, mas principalmente por possuir um enredo que envolve o leitor e que acaba apresentando uma reflexão no final.